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ligamento do joelho

Como funciona a fisioterapia para quem rompeu o ligamento do joelho?

Assim como os demais exercícios fisioterápicos, a fisioterapia para quem rompeu o ligamento do joelho é fundamental para a reabilitação do paciente.

O tratamento escolhido pelo fisioterapeuta para esse tipo de lesão, deve considerar a existência de outros problemas no joelho.

Entretanto, boa parte dos casos é tratado por meio de exercícios de alongamento, uso de aparelhos, mobilização articular, bem como atividades que fortaleçam os músculos da coxa.

Tudo isso tem como objetivo assegurar que a articulação do joelho fique estável, possibilitando que o paciente volte à sua rotina diária o quanto antes.

Continue a leitura para saber mais sobre o tema.

O que são lesões no ligamento do joelho e quais suas principais causas?

Antes de mais nada é importante destacarmos as principais funções dos ligamentos, que são:

  • Promover a união das estruturas ósseas do corpo;
  • Estabilizar e proteger as articulações, minimizando os deslocamentos mais bruscos;
  • Ajudam a fixar órgãos internos como bexiga, diafragma e útero;
  • Atuar no processo de propriocepção, que é a capacidade que os humanos possuem de conhecer a posição do seu corpo, mesmo sem observá-lo atentamente.

Os ligamentos são responsáveis por transmitir informações da medula para o cérebro e os motivos que levam à ruptura do ligamento são muitos.

Em se tratando do joelho, a entorse é sem dúvidas, o mais comum, já que o movimento que causa na articulação é anormal.

Provavelmente você já tenha visto nos jogos de futebol, vôlei ou basquete, quando um jogador passa por essa situação.

Mas esse problema pode ser ocasionado em situações mais simples, como um passo em falso ao realizar alguma atividade em casa mesmo, como também em acidentes automobilísticos.

De que maneira a fisioterapia ajuda quem rompeu o ligamento do joelho?

Seja qual for o procedimento adotado pelo profissional, a fisioterapia é essencial para a recuperação da musculatura e dos movimentos de amplitude do paciente.

Uma conduta que os fisioterapeutas geralmente adotam na fase de reabilitação é determinar metas que devem ser alcançadas, tanto no momento pós lesão e também após a cirurgia.

Existe uma linha de tratamento conservador que institui o início do acompanhamento fisioterapêutico assim que passa a fase aguda.

Dessa maneira, não apenas se recupera o movimento do arco e fortalece a musculatura do paciente, como também normaliza a marcha e o equilíbrio.

Embora não seja possível a recuperação completa do ligamento nesse caso, visto que sua capacidade de cicatrização é bem pequena, consegue-se restaurar a sua função.

Em alguns casos, em que o profissional vai avaliar o nível de atividade e a situação do ligamento do paciente, a cirurgia pode ser a melhor alternativa.

O procedimento vai utilizar o enxerto para reconstruir o ligamento, sendo muito utilizado em jovens, atletas e pessoas que tenham uma vida mais ativa ou com maior instabilidade da articulação.

São 5 as etapas seguidas no protocolo de reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA), por exemplo, mas que devem ter um bom entrosamento entre médico, fisioterapeuta e paciente para que os objetivos sejam alcançados em cada fase.

  • 1ª fase: a principal preocupação nessa fase é proteger o enxerto de possíveis inflamações, devido à sua exposição. Sem esquecer de desenvolver um trabalho a fim de promover a flexão e extensão do membro numa amplitude maior que 90º, fazendo com que o paciente chegue a um padrão de marcha mais próximo do que era antes da lesão.
  • 2ª fase: nessa etapa a restauração total da marcha é o objetivo principal, mas é importante definir exercícios que contribuam para que a extensão completa seja mantida. Além de melhorar de forma progressiva a flexão, fazendo o controle do edema e a proteção do enxerto.
  • 3ª fase: Caminhando para o final do protocolo, à medida que o fisioterapeuta adota medidas para melhorar a força, resistência, propriocepção e algumas valências, deve proteger o enxerto e principalmente conquistar a amplitude total do movimento.
  • 4ª fase: o foco nesse momento é o fortalecimento muscular, para que o paciente esteja preparado para futuras atividades funcionais e esportivas.
  • 5ª fase: o paciente nessa fase é preparado para voltar às atividades esportivas de maneira progressiva. Porém, o fisioterapeuta deve trabalhar de forma ainda mais intensa para que a força muscular, a propriocepção e a resistência sejam mantidas.

Quais atividades são realizadas durante o acompanhamento fisioterapêutico para quem rompeu o ligamento do joelho?

Os exercícios que serão realizados durante a fisioterapia para quem rompeu ligamento do joelho serão definidos depois que o fisioterapeuta proceder a avaliação da lesão, bem como da ressonância magnética.

Lembrando que o tratamento deve ser individualizado, para que as necessidades do paciente sejam atendidas.

Mas normalmente os recursos mais utilizados para essa modalidade da fisioterapia são:

  • Alongamentos: no início o paciente deve contar com ajuda do fisioterapeuta para realizar os movimentos, mas logo poderá realizá-los sozinho;
  • Eletroterapia: a recuperação do ligamento é facilitada com a utilização de recursos eletrotermofototerápicos que aliviam a dor no paciente;
  • Amplitude de movimento: atividades para que o paciente consiga dobrar o joelho, e assim como os alongamentos, precisam da ajuda inicial do fisioterapeuta;
  • Fortalecimento: muito importante para a recuperação do joelho, o fortalecimento dos músculos da coxa, como também os abdutores e adutores do quadril.
  • Mobilização da patela.

A partir do momento que o paciente deixar de sentir dor e conseguir realizar os exercícios prescritos pelo fisioterapeuta sem restrições, é possível intensificá-los com o uso de pesos e aumento de repetições.

ligamento do joelho
Os ligamentos do joelho são estruturas que protegem e estabilizam articulações minimizando os movimentos bruscos

Conclusão

Definitivamente, o acompanhamento fisioterapêutico para quem rompeu o ligamento do joelho é extremamente importante para a recuperação da lesão.

Além disso, o processo melhora muito a qualidade de vida do paciente, que pode voltar a realizar suas tarefas normalmente, praticar atividades físicas e ter uma vida social ativa.

Conte com a equipe da Clínica CostaPorto para um atendimento fisioterapêutico personalizado.

Clínica de fisioterapia traumato-ortopédica, reeducação postural global – RPG, osteopatia, quiropraxia, disfunções da articulação temporomandibular, condicionamento físico, drenagem linfática e palmilhas ortopédicas.

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